Eu queria sentir tudo de bonito que há no mundo, mas não posso, não, porque não consigo escutar uma única beleza da voz do coração.
Sentimentos acústicos, tão lúdicos, acordavam-me na cama. Eles remexiam os meus lençois, não encontrando sequer uma solução para a insônia do meu interior.
Durmo com os meus sonhos, na ilusão de estar acordado, e viver ao meu lado um brilho de amor.
No silêncio do meu quarto, tenho a liberdade de pensar em uma pessoa, que está distante do meu corpo, mas, não de minha vida. Neste momento, paro, reflito e sorrio, lembrando de gestos marcantes que não eram meus.
Escuto ventos que imitam outros ventos que se passaram. Viajo na luz que se apaga. Fecho os olhos e me vejo no claro, porque me guio não pelos meus sentidos, mas, pelos meus sentimentos.
Marco Valério Gomes Batista Gonçalves (escrito no ano 1996)
Sentimentos acústicos, tão lúdicos, acordavam-me na cama. Eles remexiam os meus lençois, não encontrando sequer uma solução para a insônia do meu interior.
Durmo com os meus sonhos, na ilusão de estar acordado, e viver ao meu lado um brilho de amor.
No silêncio do meu quarto, tenho a liberdade de pensar em uma pessoa, que está distante do meu corpo, mas, não de minha vida. Neste momento, paro, reflito e sorrio, lembrando de gestos marcantes que não eram meus.
Escuto ventos que imitam outros ventos que se passaram. Viajo na luz que se apaga. Fecho os olhos e me vejo no claro, porque me guio não pelos meus sentidos, mas, pelos meus sentimentos.
Marco Valério Gomes Batista Gonçalves (escrito no ano 1996)