Recentemente, fui visitar a exposição sobre a vida do maestro Heitor Villa-Lobos, no shopping de mesmo nome do homenageado, em São Paulo. Fantástica!
Iniciarei este artigo com uma passagem presente na revista Viva Villa! pelo Brasil- Homenagem ao maestro e compositor Heitor Villa-Lobos:
"O que identifica um gênio? Qual a origem de sua genialidade?"
"Muitas mentes, à frente do tempo em que viveram, enfrentaram desconfianças, reprovações e hostilidades às suas ideias e atos. As obras que deixaram costumam ser, além da afirmação da sua genialidade, uma contribuição fundamental para a compreensão do mundo em que vivemos. Um passo à frente que, muitas vezes, só pode ser dado por um talento que consegue enxergar o objetivo e parece saber onde está pisando, mesmo que ninguém anteriormente tenha percorrido aquele caminho."
A exposição apresentada percorre as várias fases da vida do nosso querido maestro, através de paineis, bem como de um espaço que simula um trenzinho, com vários vagões diferentes, cujas janelas evidenciam filmes históricos sobre os vários períodos da vida do maestro Heitor Villa-Lobos e que em cada vagão passa uma música de sua autoria específica da época mostrada.
Vamos acompanhar a exposição, através da participação do instrutor Júlio. Valeu Júlio! Vamos lá!
A época de nascimento do maestro Heitor Villa-Lobos, a virada do século XIX para o XX, foi um período de diversas mudanças e importantes descobertas.
O instrutor Júlio explicando a origem do apelido do maestro de Tuhuuu, que era um jeito carinhoso dos pais dele chamá-lo, quando criança, pois Heitor Villa-Lobos gostava de imitar o apito dos trens...
Na foto atrás, com o seu chapeu na mão direita, está Mário de Andrade que disse na época: "Não há quase expressão musical do folclore brasileiro que não esteja presente na obra do Villa-Lobos."
Em 12 de novembro de 1912, Heitor Villa-Lobos se casa com a pianista e professora lucília Guimarães, que conheceu em um sarau familiar."
Nesta foto, estou parecendo um apresentador de televisão (risos). Observem do lado o trenzinho, que no final, apresento uma fotografia.
Em setembro de 1922, os maiores talentos da vanguarda se reuniram durante três dias no Teatro Municipal de São Paulo, dentro das comemorações ao centenário da Independência, para mostrar ao público o que havia nas artes do Brasil de mais moderno nas artes plásticas, arquitetura, poesia e música. Que pena que nessa época, eu não tinha nascido para participar também! Era a Semana da Arte Moderna.
O maestro era muito brincalhão. Uma vez quando morava em Paris, foi visitado pelo amigo Di Cavalcanti, que ao chegar ao apartamento de Villa, ouve a voz do maestro o chamando, procura por ele, mas não vê ninguém. Até que percebe o maestro Heitor, vestindo um robe feito do mesmo tecido que revestia as paredes da sala. Uma travessura do eterno moleque.
Villa lança um guia prático que é uma coletânea de 137 peças musicais arranjadas, em sua maioria, para o canto orfeônico.
O maestro Heitor Villa-Lobos e alguns de seus intrumentos. Ao lado, eu ajudando-o, segurando o seu violão.
O olhar do gênio mostra tudo. No canto esquerdo, a cédula de dinheiro que havia a sua imagem.
Painel mostrando os vários lugares do Brasil, visitado por Villa-Lobos, como Pernambuco, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso e Paraná.
Linda foto, dentro do trenzinho, ao som de uma linda canção do maestro e pela janela, telões exibiam filmes sobre a vida do nosso homenageado.
Por todos esses feitos e por muitos outros aqui não mencionados, é que eu conclamo a todos dizendo:
_ Viva Villa!
Marco Valério
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