sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que se apaga se paga




Da noite do dia 03 de fevereiro adentrando à madrugada do dia 04, deste ano, houve o apagão geral no nordeste brasileiro, gerando grandes transtornos econômicos, políticos e sociais.

Fico imaginando o quanto de produtos perecíveis que necessitam de armazenamento adequado e refrigerado, não se foram perdidos.

Os geradores de energias nos hospitais trabalharam muito, porém insuficientes para aguentar uma demanda alta de consumo de energia para alimentar aparelhos que servem para salvar vidas. Isso, creio eu, foi responsável por muitas mortes em nossas casas de saúde.

E a desordem correu solta, pois lendo pela internet hoje, já que não se havia jornal impresso pela manhã, pelo o apagão, ocorreram vários motins em presídios, assaltos nas ruas, enfim, uma total anarquia.

Esse fato não deve ser mais repetido em um país que sediará os jogos olímpicos e uma copa mundial de futebol.

A culpa de tudo isso? É de São Luiz Gonzaga. O santo? Não.

São Luiz Gonzaga é a substação onde houve oscilação de energia elétrica no município de Jatobá-PE, porém o nome foi herdado do santo do mesmo nome, São Luiz Gonzaga, padroeiro da juventude cristã.

Enquanto isso, o ministro Lobão deve está escapando de muitos caçadores e cassadores, pois é o lobo-mau desta história.

Bem, acho melhor parar por aqui, pois já estou com receio de ter neste exato momento um outro apagão e não poder enviar este texto...

Mas antes, só queria dizer que o que houve ontem foi uma vergonha para uma nação tão rica e ao mesmo tempo tão pobre, porém como já disse no título inicial: "O que se apaga se paga..."



Marco Valério Gomes Batista Gonçalves

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