O que você faria se tivesse de ir de um local a outro, para pegar, no seu destino, um ônibus? Você teria duas possibilidades: ir de trem ou ir correndo.
A primeira vista, a resposta seria "ir de trem", mas tem um detalhe, se você fosse de trem teria que aguardá-lo, pacientemente, na estação de Marcópolis e teria que torcer para que o ônibus atrasasse o seu horário para conseguir embarcá-lo.
Então, neste exato momento, vamos estreiar o nosso filme, cujos personagens principais são João Valente e a bela Vitória Celeste. O filme ocorre em uma cidade chamada Marcópolis, um promissor município que faz jus ao seu fundador.
No início do filme, João Valente se deparou com a pergunta inicial deste escrito. Sua missão era tentar pegar um ônibus a 15 km do local onde estava, para logo em seguida se dirigir ao aeroporto, onde encontraria a sua amada Vitória Celeste, que viajaria de avião para as Ilhas Valerianas. Ele tinha de entregar um presente para ela, pois eles estavam brigados e esse presente era alianças de noivado.
João Valente poderia se utilizar da paciência para aguardar o trem, que só chegaria depois de 30 min, porém ele teria que contar com a sorte do ônibus se atrasar para dar certo o seu plano. Teria que pensar rápido. Então optou por agir e saiu correndo como um louco.
Na sua corrida rente aos trilhos do trem, chegou a cair, o que lentificou a sua corrida. Na sua mente, vieram vários pensamentos negativos que ele não iria conseguir chegar no local previsto.
Estava bastante suado, dispneico e ansioso. Foi quando na tela de cinema de minha mente, lá vinha o trem, que passou por ele.
João Valente não desistia tão facilmente de seus planos e decidiu tentar um plano B, almejando chegar correndo à próxima estação de trem, na qual o trem ficaria parado por cerca de 10 min, para o embarque e desembarque dos passageiros. Nos seus cálculos, ele teria cerca de 14 min para chegar lá e 1 min para comprar o bilhete e pegar o trem.
Ele correu intensamente, para pegar o trem. Teria que contar com a sorte de o ônibus se atrasar. A sua mente falava:
_ O ônibus vai se atrasar, o trem vou alcançar e vou chegar lá...
E ele conseguiu pegar o trem. Agora só faltava agarrar o ônibus que lhe conduziria a sua amada, a bela Vitória Celeste.
O trem parou próximo a estação rodoviária. Ele corria intensamente... Chegando na rodoviária, dirigiu a palavra a um senhor, perguntando se o ônibus das 16h já tinha partido ao aeroporto.
O senhor disse:
_ Já foi, meu filho.
Neste momento, no cinema de minha mente, a platéia fez um ar de comoção, pena e descontentamento.
Mas João Valente não desistia tão facilmente, dirigiu-se ao local de vendas das passagens e se informou com o vendedor da empresa. Foi neste instante, em que ele descobriu que o ônibus tinha se atrasado e que ainda estava para chegar e que o ônibus que já tinha partido era o de 15:30.
No cinema, todos estavam ansiosos para descobrir como seria o final emocionante daquela história.
O ônibus das 16h chegou, ele tentou comprar a passagem, mas todos os lugares já estavam ocupados. E agora?
João ficou decepcionado, porém já que ele não poderia ir, pelo menos a sua encomenda poderia ser transportada pelo ônibus, pois ele tinha encontrado uma pessoa conhecida dele no ônibus.
Ele logo logo fez uma carta e mandou a pessoa entregar junto com o presente a sua amada. Uma música bem bonita surgia no cinema de minha mente, momento em que Vitória Celeste se encontrava no aeroporto, prestes a pegar o avião.
A pessoa portadora da encomenda que também conhecia Vitória, chegou em tempo e entregou-lhe o presente e a carta.
Ela abriu a carta que dizia:
"Meu amor, tive que decidir entre a paciência e o agir e decidi por correr ao seu encontro, porém no meio do caminho, os planos mudaram pois levei um tombo, tentando correr mais rápido que um trem, porém consegui pegá-lo em um outro momento. Fui teimoso em persistir em explicações de um ônibus que fora embora e descobri que ele não tinha ido, porém estava lotado, impedindo o meu encontro com você. Encontrei um anjo que lhe entregasse essas alianças e agora me encontro distante de você, porém ansioso em querer lhe dizer que a amo muito e que queria ser o Valente na Vitória do seu Céu" Ass.: João Valente
A plateia não se conteve em lágrimas, soluços de emoção, nesta passagem...
Vitória Celeste abriu a caixinha que estava enrolada em um papel branco com uma fita vermelha e viu as alianças e disse baixinho:
_ Ah, como eu queria que você estivesse aqui e me desse um abraço.
E só foi ela terminar de dizer essas palavras, João Valente estava logo atrás dela, como em um passe de mágica. Coisas de filme de minha mente, minha gente. Ele teve a sorte de pegar uma carona com um caminhoneiro na estrada, para ir de encontro a sua amada.
Os dois se abraçaram, e ela disse o seu sim a João. Na tela do cinema apareceu um "fim", que para mim, não era o fim mas o começo de reflexões ainda por vir.
A plateia aplaudiu o emocionante filme que passara no cinema de minha mente...
Marco Valério Gomes Batista Gonçalves (06/03/2011)
4 comentários:
Muito linda essa estória! Pena que certas coisas só acontecem em filmes! Sorte de Vitória Celeste...
Olá, Vitória, seja bem-vinda ao nosso Blog. Acho que não nos conhecemos. Vc está escrevendo de onde do Brasil? E quem lhe indicou o nosso Blog? Obrigado por achar o meu escrito interessante. Às vezes, apesar de os filmes serem fictícios, mas eles são a manifestação de nossos desejos e sonhos...
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