domingo, 9 de dezembro de 2012

A arte perde um gênio

Estação Ciência e Cultura Cabo Branco em Joáo Pessoa-PB, obra de Oscar Niemeyer
Nesta semana, Oscar Niemeyer partiu para seu descanso eterno. Deixou-nos os seus sonhos nas curvas de suas obras e a sensação de alegria e de vida na contemplação das mesmas por nós.
 
É como viver em um mundo ilusório de traços e rabiscos em papeis que se tornarão realidade. É como fechar os olhos e sonhar e, logo em seguida, ao abrir os mesmos, o sonho virar realidade.
 
Uns dizem que a sua obra é poesia; outros que é música; já outros não dizem nada, apenas ficam pasmos com tanta criatividade, servida por simplicidade, envolta de futurismo, e o resultado de tudo isso é arte.
 
Falar em Oscar Niemeyer é falar sem palavras, é ouvir sem som, é sentir sem tato (pois os pés nossos já não estarão no chão), é sentir o cheiro do orvalho da grama de suas obras, é ver o infinito de sua genialidade...
 
O Brasil perde um grande arquiteto, que deixou a magia dos seus sonhos na paisagem de nossas mentes e corações... Vai em paz, Oscar Niemeyer, pois ainda tem muito trabalho para ser feito nos canteiros de outras partes do universo...
 
Marco Valério
 
 
 

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