Nos cinemas, está passando o filme "De pai para filho", em comemoração aos 100 anos de Luiz Gonzaga, o Gonzagão.
Filme lindo e emocionante, mostrando todo força, ousadia, garra e vontade de vencer desse nordestino, que cantou também em suas músicas os temas do sertão.
Às vezes, Luiz Gonzaga, como bom sertanejo, teve que impor a sua valentia e perspicácia, quando essas qualidades lhe eram requisitadas, em outras vezes, mostrou-se com bom humor, diante a sua trajetória como artista coladinho em sua safona.
Quem não se emocionou com a lição de moral que a mãe de Gonzagão lhe deu no filme, por quase ser morto, por desejar o amor de uma menina rica? Quem também não sorriu e deu boas gargalhadas no momento em que Luiz escolheu no meio da estrada para serem seus músicos um anão, denominado por ele de Salário Mínimo e outro no zabumba (Custo de Vida), que era um rapaz moreno alto e magro? Quem não ficou comovido com os conflitos familiares e com a relação com o seu filho Gonzaguinha?
Gonzaga mostrou para o Brasil o Nordeste, enfrentou o preconceito de sua cor, de sua pobreza e de ser analfabeto e venceu, pois se tornou o Rei do Baião, assim como, o rei do povo nordestino e por que não dizer o rei de nossos sentimentos e sofrimentos...
Canta, Gonzagão, pois a sua voz nunca vai cessar no nosso coração!
Marco Valério
Marco
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