quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

CHARLES DICKENS



Ele nasceu em 1812 e viveu por 58 anos. Foi um dos primeiros escritores a ter reconhecimento internacional. A sua vida foi marcada por muitas dificuldades. O seu pai chegou a ser preso por dívidas, fazendo com que Charles fosse trabalhar para ajudar a família em uma fábrica de graxa, onde a sua função era colocar etiquetas em vidro, ato esse que passou a ser mencionado em seus escritos, mesmo que fosse rapidamente, envolvendo outros personagens.

Era um autor extremamente político, chegou a escrever contos, romances, artigos jonalísticos, peças e inúmeras cartas.

Sua carreira começou como jornalista na cobertura do poder judiciário, em Londres, o que levou a satirizar o mundo dos tribunais em uma série de romances. Mantinha como pseudônimo de Boz, fato que surtiu muita curiosidade entre seus leitores, uma verdadeira estratégia de marketing, pois os leitores queriam saber quem era o "Boz".

Primava pela consciência social em seus escritos, abordando, com valentia, o abuso infantil, a pobreza, a violência doméstica, a prostituição, as condições das fábricas, a falta de trabalho e a limitada educação oferecida à classe trabalhadora. Participou também de projetos da reforma sanitária, reforma da educação, apoio as mulheres desamparadas e na criação do hospital pediátrico de Great Ormond Street.

O adjetivo "dickensiano" é usado para descrever algo grotesco, espirituoso, ridículo, socialmente marginalizado e até mesmo como uma referência para todo o século XIX, o que mostra a grande importância desse autor.

Entre as suas obras, escreveu Um conto de Natal, escrito em menos de seis semanas, dizia que estava lutando em favor do "do filho pobre". A tiragem inicial de 6 mil cópias esgotou-se em cinco dias. Aos 31 anos, Dickens havia se tornado o escritor mais bem-sucedido da Inglaterra desde William Shakespeare.

Ele havia se tornado extraordinariamente famoso, quase mítico. Conta-se que uma criancinha, ao ouvir sobre a morte de Dickens, teria perguntado se Papai Noel também iria morrer.

Aproveito a oportunidade da menção do conto de Dickens sobre o Natal, bem como, sobre a reação da criancinha com a sua morte, comparando-o ao Papai Noel, para desejar a todos os nossos leitores um Feliz Natal de paz, luz e bençãos e que sigamos adiante em busca do bem e da justiça dos povos.


FONTE: Patrick, J. 501 grandes escritores. Rio de Janeiro: Sextante, 2009.

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