(I)
Meu Deus, manda chuva pra meu sertão!
Pros homens e pros bichos sem distinção.
A seca castiga, a fome maltrata,
O governo não sabe de que se trata.
(II)
Meu Deus, manda chuva pra plantação!
Pra os Joãos, Marias, Josés de coração...
Pra muitos a seca é tão abstrata.
Só sabe aquele que a mesma retrata.
(III)
Meu Deus, manda chuva pro meu sertão!
Meu Deus, manda chuva pra plantação!
Pra aparecer o verde que é serenata,
Pra alegrar essa gente que se distrata.
Marco Valério
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