(I)
Olhando pro céu, vejo os passarinhos
Que se passam iguais às nossas andanças.
Deixamos nossas casas, e eles, seus ninhos.
Vivemos as mesmas semelhanças.
(II)
Porém revisando meus pergaminhos
Leio alguns relatos de esperanças
De pessoas que seguem seus caminhos
E como as nuvens vivem em mudanças.
(III)
Se no tempo nos acharmos sozinhos,
Olhemos pra nuvens e suas nuanças,
Pra termos uma companhia com carinhos
E vivermos com a alegria das crianças.
(IV)
Como em uma brincadeira de carrinhos
A vida é cheia de muitas mudanças.
Ouço uma voz que vem de adivinhos:
_A gente vive conforme as danças.
Marco Valério G. B. Gonçalves (médico e poeta)
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