No ano de 2007, completaria cem anos de existência João Santos Coelho Filho, se estivesse ainda neste mundo terreno. Estive presente, naquele ano, ao lançamento, na Casa José Américo, do livro “Santos Coelho: um homem que fez o mundo melhor e a vida mais bela”, de autoria do seu filho João Santos Coelho Neto.
Um livro sobre as reminiscências de um filho que ama muito o seu pai. Ao folhear a obra com grande deleite, fiz uma viagem ao passado e, nesse passado, descobri muitas novidades.
Santos Coelho, como melhor era conhecido pelos seus amigos era exatamente como está escrito na apresentação do livro pelos seus filhos:
“É altamente gratificante para nós perceber que a simples menção feita ao nome do nosso querido Santos Coelho evoca em todos, de pronto, ainda hoje, a lembrança de um cidadão íntegro, digno, impoluto, culto e apaixonado pelo serviço público. A fugacidade de nossa passagem terrena fica, de alguma maneira, compensada pela certeza de que a vida pode valer a pena se tivermos a grandeza de nos postar diante dela, em todos os momentos, com decência, ética e dignidade, como fez o nosso pai.”.
Mas como eu poderia constatar e aprovar as palavras dos filhos de Santos Coelho, se com ele eu não tive contato? Não foi preciso, pois durante toda a minha vida, o meu saudoso pai fazia-lhe menções honrosas, dizendo: “Era um grande homem.”. Tal menção era-me comprovada pelas ações de seus filhos, mas particularmente de João Santos Coelho Neto, o nosso João, que é casado com a minha tia Íris, formando uma bela família.
João, como é carinhosamente conhecido pela família, descreveu vários feitos do seu pai: o amor que Santos Coelho tinha pela música, chegando até a compor uma bela canção com Lourenço Barbosa (Capiba), grande compositor brasileiro; a amizade com o presidente Ernesto Geisel, como bem se constata na revista Veja de 1973, edição extra da sua posse; a vida do profissional frente ao Tribunal de Justiça da Paraíba, recebendo inclusive elogios, naquela época, no Supremo Tribunal Federal, pelo eminente ministro Luiz Gallotti. Enfim, um grande exemplo a ser seguido.
O mais interessante de tudo isso para mim foi aprender várias lições de várias formas, pois presenciei comentários sobre o homenageado da obra em tempos remotos, aprendi sobre a História da Paraíba, pude discutir sobre o livro com o autor, inclusive os detalhes dos acontecimentos, e ainda tirar as minhas conclusões e, depois, expô-las, para que outras pessoas cheguem as suas próprias conclusões. Magnífico!
Parabéns à família Santos Coelho, pois a história deste grande homem Santos Coelho já faz parte da História da Paraíba e - por que não dizer? - da História do Brasil, bem como da História de nossos corações.
Marco Valério Gomes Batista Gonçalves
Vamos conferir as passagens históricas de Santos Coelho:
Santos Coelho, em entrevista para revista Veja em 1973, sobre o presidente Ernesto Geisel
Com o governador Ruy Carneiro
O elegante Santos Coelho
Um comentário:
Recebi com muita gratidão um email do autor do livro, João Santos Coelho Neto, que fez um elogio ao nosso blog, especificamente a essa matéria, agradecendo pela lembrança de seu pai, afirmando que a divulgará com seus irmãos e amigos. Obrigado, João... Valeu! Seja bem vindo ao blog Coração, versos e prosa...
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