domingo, 23 de janeiro de 2011

Piada improvisada



A piada também não deixa de ser um gênero literário, pois faz parte da nossa cultura. Às vezes, no nosso cotidiano aproveitamos fatos interessantes para fazer um bom humor.

Eu vasculhando minhas fotografias passadas, econtrei esta, que mostra o Xamegão há uns 2 anos, a festa junina de minha Cajazeiras.

Naquele dia, aconteceu algo interessante. Estava eu, meu irmão, que também é médico e a minha família. Quando uma pessoa, que estava na festa popular, reconheceu meu irmão e começou uma entrevista sem fim. Passaram-se cinco, dez e quinze minutos. Ela falou de sua doença a meu irmão, da sua família. Enfim, as pessoas em algumas vezes pensam que médico é para servir a qualquer momento e que não tem momento de diversão. Foi quando notei que a pessoa queria fazer uma consulta ali naquele momento. O meu irmão sempre educado, disse-lhe para se falar depois no consultório que é o local adequado.

Depois de uns vinte minutos de conversa, notei que meu irmão estava já sem paciência. Foi quando surgiu uma briga perto onde nós estávamos, logo desmanchada pela polícia.

Aí, a mulher aproveitou aquela cena para disparar:

_Eh, a polícia tá boa mesma... Já ontem, um homem ia metendo uma garrafa de cerveja na cabeça do outro... Aí quando ia acontecendo o feito: -Paaahhh- a polícia pega no punho dele impedindo o pior...

Neste, momento, quem já não aguentava com aquela falação toda era eu. Foi quando disparei:

_ Senhora, eu também tenho uma história parecida. _ pensei rapidamente e criei uma estória, cujo objetivo era de uma forma engraçada passar a ideia que ela estava sendo incômoda. Então, continuei:

_ Pois, teve um São João, em um sítio aqui perto, em que um homem pegou uma garrafa de cachaça e ia largando em uma velhinha. Foi quando de repente:-Paaahhh!- neste momento fui interrompido por ela:

_ A polícia pegou no punho dele?

Eu disse:

_ Não! Pois num era que tinha um bêbedo atrás deste homem, segurou no seu punho e disse que não era pra quebrar a garrafa nãoooo, pois ainda havia um restinho da pinga...

Rapaz, a mulher olhou pra mim com cara de muitos inimigos e foi embora...

Depois, começamos a rir desta situação inusitada.


Marco Valério Gomes Batista Gonçalves (23/01/2011)
Foto por Marco Valério 2008.

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