terça-feira, 10 de julho de 2012

30 anos sem Jackson do Pandeiro (Opinião)

Jackson e Almira, sua primeira esposa

Ele nasceu José Gomes Filho, depois passou a ser conhecido artisticamente como Jackson do Pandeiro, uma homenagem a um ator de faroeste, "Jack", que logo passou a ser copiado, modificando-se um pouco para Jackson pela sonoridade. Depois somou-se ao seu instrumento musical, assim nascia Jackson do Pandeiro.

Era conhecido como rei do ritmo, pois uniu todos estilos musicais de sua época. Era um gênio. Nascido em Alagoa Grande na Paraíba, depois indo para as cidades de Campina Grande, Recife e Rio de Janeiro, difundindo o seu trabalho.

Canções que fizeram sucesso em sua voz foram regravadas por grandes astros da MPB e da música nordestina, como Gilberto Gil, Gal Costa, Alceu Valença, Elba Ramalho, Paralamas do Sucesso, Zé Ramalho, entre muitos outros.

Fez dupla como Almira Castilho de 1956 a 1967. Tal parceria findou com a separação conjugal dos dois. Jackson faleceu há exatos 30 anos em Brasília de embolia pulmonar. A sua história nos deixa um exemplo de alegria e de superação.

A minha opinião de hoje diz respeito aos festivais da canção de antigamente, que eram oportunidades de valorização, de incentivo e de mostrar verdadeiros gênios da MPB. Jackson participava deles, mostrando toda sua desenvoltura artística. Atualmente, onde estão eles?

Os donos de emissoras de televisão, os nossos políticos e empresários deveriam pensar mais em voltar os nossos grandes festivais da canção. Com certeza, o nosso rei do ritmo ficaria muito feliz.


Marco Valério


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