sexta-feira, 6 de julho de 2012

Versos

Na coxia da vida, faço os versos,
Que afagam as lágrimas com um gesto
E contornam sentimentos adversos,
Com a alma de um escrito manifesto.


Meus versos são as cortinas do passado,
Surpreendentes e imprevisíveis.
São as telhas do mundo sem telhado,
O qual ampara meus sonhos invisíveis.


São meus, os versos que falam de paz,
Em um cotidiano agitado.
Talvez, um triz de amor seria capaz
De ofertar paz onde se tem faltado.

Marco Valério








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