sexta-feira, 20 de julho de 2012

Soneto da amizade eterna







Na precisão, encontrei  teus conselhos

Sempre solícito a querer ajudar,

Fosse distante em qualquer lugar,

Frente às preces que fazia de joelhos.




Risos e lágrimas vi nos espelhos.

Não entendia o sorrir ou o chorar.

Sabia que lá estava a me incentivar,

Com minhas lágrimas e olhos vermelhos.




Foste a mão amiga na minha vida,

O gesto firme, santa benção devida.

Hoje teu dia;  tu, nos céus e eu comigo...



A dizer: "Pai querido, com tua ida,

Sem ter o tempo da despedida,

Digo agora, feliz dia, meu pai amigo!"


Marco Valério




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